segunda-feira, 14 de julho de 2014

7° dia - Cerro San Cristóbal e Zoológico

Hoje é nosso último dia aqui em Santiago e resolvemos conhecer o Cerro San Cristóbal. Pegamos um táxi até lá e subimos de funicular, que é um meio de transporte bem antigo mas muito interessante, pois sobe na diagonal. Na bilheteria você escolhe se quer só ida ou ida e volta de funicular, e eles também informam que quem quiser visitar o zoológico deve ir na subida, pois na descida o funicular não para. Resolvemos então descer nessa parada e ir ao zoo. A entrada você paga só na entrada dele mesmo, e não lá embaixo na bilheteria. E olha, valeu muito a pena conhecê-lo! Tivemos a impressão de que ele era pequeno mas na verdade é bem grande e tem vários animais bacanas como o lobo marinho, pinguins, camelos, cobras, elefantes etc. Tem também um aviário, onde as aves ficam soltas e você pode passar bem perto delas. Infelizmente só a jaula do tigre branco que estava em reforma e não pudemos vê-lo. Uma coisa que recomendo nesse passeio é VÁ DE TÊNIS! O zoológico tem várias subidas e descidas por umas escadinhas e você cansa muuuito.

Depois de passarmos um bom tempo no zoo, voltamos para o funicular e continuamos nossa subida. Dessa vez a subida foi longa e ficamos impressionados com a altura do Cerro. Saímos do funicular e finalmente pudemos ter uma bela visão da cordilheira dos Andes e da cidade de Santiago. Seria ainda mais bela se não fosse pela smog, uma mistura de smoke (fumaça) com fog (neblina) que ocorre principalmente no inverno, agravada pela poluição.

Lá em cima também tem várias barraquinhas que vendem comida e lembrancinhas. Resolvi experimentar o famoso mote con huesillos, uma bebida (não alcoólica) de trigo com um pêssego gigante dentro, que é muito gostosa. Depois ainda subimos alguns lances de escada para ver a estátua da virgem Maria. Chegando lá vimos que ainda tinha todo um caminho pra subir pelas escadas e chegar perto da virgem, muitos até iam pra fazer penitência, mas como não era essa nossa intenção e já estávamos bem cansados de subir escadas, resolvemos descer de lá e pegar o funicular de volta.

Lá embaixo decidimos ir almoça no Patio Bella Vista e aproveitar para ver como ele é durante o dia. No caminho para lá vi que um barzinho vendia o tal do Terremoto, e resolvi tomar um ali mesmo. Confesso que no começo até gostei, é bem docinho, tem sabor de vinho (a base desse drink é o vinho pipeño) e vem com uma bola de sorvete de abacaxi e uma pitada de outra bebida alcoólica (rum ou fernet). Depois começei a achar bem enjoativo e já não aguentava mais tomá-lo, pois vem bastante no copo (meio litro se não me engano), e meu marido teve que me ajudar hahaha. DICA: não tome isso de estômago vazio, pois é bem forte, daí o nome terremoto. Fiquei com uma mega dor de cabeça depois e me arrependi de ter tomado antes do almoço, mas tudo bem, valeu a experiência!

Voltamos pro hotel e, como já havíamos arrumado as malas hoje cedo, descansamos um pouquinho e mais tarde fomos para o aeroporto com o Sr. Sergio, conforme combinado. Fizemos o check in e dessa vez pedimos poltronas na saída de emergência, pois assim não teria ninguém na nossa frente e não ficaríamos naquele aperto da ida. Depois demos uma olhada nas lojinhas do aeroporto, que são bem caras assim como as de Guarulhos. O free shop de Santiago não é muito bom pra comprar pois não tem muita variedade de produtos e marcas (não tem nem MAC). Então nem perdemos muito tempo nele. Nosso vôo saiu 02h15 e chegamos em São Paulo às 05h30, e por incrível que pareça a volta levou uma hora a menos que a ida. Chegamos bem, graças a Deus, e então fizemos algumas comprinhas que faltavam no free shop de Guarulhos.

E por aqui terminamos nossa aventura na América do Sul. Espero que tenham gostado e aproveitado a leitura! Tchau e até a próxima viagem pessoal!

Subindo no funicular
Subiiindo
Vista de Santiago do zoológico
Elefantes
Lobo marinho
Pinguins
Mote con huesillos

Vista de Santiago do Cerro
Vista da Cordilheira dos Andes
Selfie do Cerro
Santiago vista do alto cheia de smog
Iedo e a cordilheira
Estátua da virgem Maria no alto do Cerro
Voltando de funicular

Eu e meu terremoto



Despedida de Santiago
Adiós amigos!

6° dia - Troca de guardas, Mercadão, Shopping Costanera Center e Patio Bella Vista

De acordo com o Calendário oficial do governo chileno, hoje é dia de troca de guardas. Então fomos lá no Palácio La Moneda assistir às 10h00. É bom chegar um pouco antes porque fica cheio de gente lá e acaba comprometendo a sua visão. Achamos bem interessante essa tradição, é bem bonito, organizado, e ocorre a cada dois dias.

Depois andamos um pouco pelo centro de Santiago e entramos em um típico café con piernas. Esse nome curioso é porque nesse café as garçonetes servem você com uma minisaia e o piso em que elas andam é mais alto que o dos clientes, que ficam sentados tomando seu café e admirando as pernas das moças. É um ambiente totalmente masculino, mas meu irmão queria tanto entrar pra ver que no final das contas todo mundo acabou entrando lá e tomando um café, inclusive eu e minha mãe hahaha.

Fomos então dar um pulo lá no Mercadão para comprar algumas lembrancinhas e almoçar. Achamos o almoço meio caro e ainda vinha pouca comida. Sem contar que, do lado de fora dos restaurantes, lá é um ambiente meio sujo e fede a peixe. Mas quem quiser comer a Centolla, que é um carangueijo gigante, que só tem nas águas congelantes do pacífico, lá com certeza você irá encontrar. Custa R$ 160 e dá pra umas quatro pessoas.

Pegamos então um metrô da estação Puente Cal y Canto para a estação El Golf, pois eu queria conhecer um outlet de cosméticos que vi no Blog da Fê La Salye, que mora no Chile, mas sinceramente achei perda de tempo pois os preços estavam mais elevados do que no Free Shop. Decidimos então ir ao Shopping Costanera Center à pé, passando pela belíssima avenida Isidora Goyenechea, com vários restaurantes famosinhos como o Giratório e a pizzaria Tiramisú.

Chegamos ao Shopping Costanera Center e achamos demais! É super alto e tem uns cinco andares se não me engano. Exploramos todos eles e achamos umas lojas bem legais como a H&M, que tinha várias peças em promoção (casaquinho por R$ 50, calça legging por R$ 20). Não achei muita coisa barata na Topshop, mas as roupas eram estilosas. E pra terminar fomos no supermercado JUMBO que é sensacional. Levamos desde doces a cosméticos, maquiagem e o que mais valia a pena levar.

A vantagem desse shopping em relação ao Parque Arauco é a localização, pois quando você atravessa a passarela  de vidro já desce pertinho da estação Tobalaba. Nesse caminho também você passa pelo bar Liguria, que ouvi dizer que é muito bom.

Pegamos o metrô de volta pro hotel e nos preparamos então para ir ao Patio Bella Vista. Fomo a pé mesmo pois ficava só a alguns quarteirões do nosso ap. Achamos muito legal aquele lugar! À noite é ainda mais charmoso. Cheio de restaurantes e barzinhos, bem iluminado e seguro. Por ser segunda-feira tinha bastante gente até. O chato é que os bares fechavam à meia-noite :(

Passamos pelo famoso restaurante Como água para Chocolate, que fica do lado de fora do Patio, mas como já havíamos comido no shopping não estávamos com fome o suficiente para jantar, então fomos no Irish Pub que fica dentro do Patio experimentar alguns drinks típicos. Queria conhecer o famoso Terremoto mas infelizmente eles não tinham lá. Então fui de Pisco Sour mais uma vez! Voltamos para o hotel de táxi pois já estava tarde e, apesar do Chile parecer seguro, somos brasileiros e não marcamos bobeira hahaha.


Troca de guardas
Fonte do Palácio La Moneda
Carabineros
Palácio La Moneda
Cavalinhos chilenos
Em frente ao Palácio
Uma tarde em NY #sqn
Café con piernas
Las chicas

Prédio do Correio
Mercado Central
Centolla no Mercadão
Piso de vidro no restautante
Massa recheada com camarão
Garçom trazendo a centolla
Prédio Costanera (o mais alto da América Latina)
Patio Bella Vista
Pisco e Mojito com fish and chips
Brother tomando uma Austral





domingo, 13 de julho de 2014

5° dia - Museu e Shopping Parque Arauco

Hoje é domingo, dia de museu de graça aqui! Então aproveitamos para ir ao Museo de Arte Precolombino. Fomos a pé do hotel até lá mesmo. Há vários outros museus legais em Santiago, como o Museo de La Memoria por exemplo, que conta toda a história da ditadura de Pinochet, mas escolhemos esse porque me interesso mais por civilizações antigas. O museu tem três pisos: subterrâneo, térreo e 1° andar. Pra mim o subterrâneo é o mais legal pois tem vários artefatos dos primeiros povos que habitaram o Chile e uma linha do tempo fantástica com os períodos que cada um chegou em cada região do país e até mesmo da ilha de Páscoa, que eu acho fantástica.
O piso térreo é uma sala com jogos interativos que faz a alegria das crianças e dos adultos também.
E o primeiro andar é o maior de todos com várias salas contendo objetos incas, maias e até dos índios da amazônia. Você pode fotografar e filmar tudo, menos a sala de tecidos.

Depois do museu pegamos o Metro Plaza de Armas e fomos até a estação Escuela militar. De lá pegamos o ônibus C20 que nos levou até o Shopping Parque Arauco. Achamos muito legal o motorista ter deixado a gente entrar de graça no busão, dizendo que turista não paga. Não sabemos se isso é regra ou se ele foi legal mesmo.

Almoçamos no shopping e depois fomos às compras. Lá é bem grande e bonito. Dá pra perder várias horas conhecendo tudo, e foi exatamente o que fizemos! Saímos de lá perto da hora de fechar (às 21h00) e voltamos pro hotel. Jantamos um canelone muito gostoso que achamos no mercado ao lado do hotel.


Piso subterrâneo do museu
Piso térreo do museu
Sala interativa do piso térreo
Eu fazendo a estátua
Artefato do piso superior
Outro artefato do 1o andar
Centro de Santiago
Linhas do metrô
Almoçando no Shopping Parque Arauco
Pirando na Forever
As bolas das copas anteriores
Mais uma bolinha
Voltando de metrô

domingo, 6 de julho de 2014

4o dia - Compras nos outlets de Santiago e Bali Hai

Hola! Depois de tomarmos nosso tradicional café no hotel, Seu Sergio nos levou hoje aos outlets de Santiago. Eles ficam a uns 15 minutos do centro, então é preciso ir de táxi que dá uns 10 mil pesos (mais ou menos R$ 40) ou se quiser gastar menos, também é possível pegar o metrô e descer na estação Vespucio Norte e de lá pegar um táxi até os outlets.

Começamos pelo último que é o Buenaventura. Ele é grande, mas não tão grande, nem tão bonito, nem tão barato como os outlets dos Estados Unidos (me desculpem mas é impossível não comparar hehehe). Tem muitas lojas boas como Tommy Hilfiger, Guess, Polo Ralph Lauren, Levi's, Calvin Klein. Algumas marcas ficam agrupadas em uma única loja, separada por araras tipo GAP, The North face, Zara, Hollister e Abercrombie e acabam não oferecendo muita variedade. Depois passamos no Outlet Boulevard, que é bem pequeno e não tem muitas lojas conhecidas, e, por último, fomos ao Easton Outlet Mall, que é tão bom quanto o Buenaventura e até mais bonito e com mais opções de alimentação.
Acabamos comprando só o que realmente compensava, pois havia desde coisas bem caras até descontos atrativos. Por exemplo, os perfumes e óculos estavam um pouco mais caros que no Duty Free porém a loja da Tommy estava com uma promoção de todas as roupas com 60% de desconto (blusinhas de malha por apenas R$ 70).

Terminadas nossas compras, voltamos para o apartamento de táxi e nos preparamos para ir ao Bali Hai, um restaurante no melhor estilo polinésico, com comidas e danças típicas dos nativos do Chile, da Ilha de Páscoa e do Tahiti. Essa foi uma das melhores indicações que o Seu Sergio nos deu! Ele fez uma reserva para nós no dia anterior e nos buscou no hotel às 20h00 pois o show começa às 20h30.
Lá funciona assim: você entra e é recepcionado por dois nativos da Ilha de Páscoa que te colocam um colar de conchas e te encaminham pra mesa reservada. No começo os músicos ficam tocando e a galera faz fila pra ir tirar foto com coroa de flores ao lado deles. Enquanto isso também os garçons te trazem o menu que tem um preço fechado (29,900 pesos por pessoa = R$ 123) e te possibilita a escolher um drink, uma entrada, um prato principal e uma sobremesa.
Apesar do preço salgadinho, a comida é deliciosa e as danças são lindas! Em alguns momentos do show você se sente na própria Polinésia. Ao final de cada dança eles vem buscar pessoas nas mesas pra dançarem com eles no palco e é bem divertido. Quando o show terminou, por volta das 22h30, os músicos e dançarimos sairam do palco e então começou a tocar músicas brasileira, talvez pela quantidade de brasileiros que havia no local, e então a pista de dança foi invadida pelos brasucas! Foi uma noite memorável!

Café da manhã no ap
Restaurante Bali Hai
Nativos da Ilha de Páscoa
Cheers!!!
Uma foto com a banda
Danças da polinésia
Mais uma dança
Moais em frente ao Bali Hai